A formação militar consta dos desafios do sector de Defesa Nacional de forma a colocar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) sempre a altura dos desafios actuais e habilitar os jovens que cumprem o serviço militar em conhecimentos técnicos profissionais para elevação da capacidade institucional e individual.
De recordar ainda que antecederam a esta cerimónia encerramentos de outros cursos militares em dois estabelecimentos de formação militar nomeadamente, Escola de Sargentos “General Alberto Joaquim Chipande”, em Boane e Escola Prática de Exército em Munguíne, distrito da Manhiça, cujas cerimónias foram dirigidas, respectivamente, pelo Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Armado Guebuza, e pelo ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi.
Na Escola de Sargentos, o Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança afirmou que a formação de sargentos permite ganhos significativos na consolidação de valores cívicos e patrióticos dos jovens que ingressam nas fileiras das FADM. Os sargentos, disse, são a espinha dorsal de todo o Exército. Preenchem a classe média militar, em virtude de se situarem entre os soldados e os oficiais, funcionando para aqueles como primeiro exemplo a seguir.
Por seu turno já na Escola Prática do Exército, desafiou aos jovens que juraram a bandeira a colocarem a prova todos os conhecimentos, capacidades, destrezas e experiências que adquiriram durante a formação no cumprimento das suas obrigações militares.
Segundo ele, o militar moçambicano difere de outros cidadãos pelo facto de possuir dupla responsabilidade que advém da sua condição de integrar, sob brio militar adoptando uma conduta tendo sempre presente os ditames da honra e prestígio. A outra responsabilidade resulta do dever de respeitar e abraçar as leis e normas da sociedade, bem como observar os regulamentos e determinações que caracterizam a instituição a que pertence velando pelo bem-estar do povo, prestando apoio em todas as situações a que for chamado a intervir.