Os 20 moçambicanos deverão frequentar um curso com a duração de 21 dias. Entretanto, ao abrigo dos instrumentos jurídicos de cooperação assinados pelas partes, quatro especialistas chineses na área da agrícola deverão deslocar-se ao país, onde serão afectos ao Ministério da Agricultura e transmitir tecnologias de produção de alimentos.
Para o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Eduardo Koloma, a formação de moçambicanos na China na área da diplomacia significa o reforço institucional no contexto da cooperação específica entre os ministérios dos negócios estrangeiros dos dois países.
Nas conversações bilaterais havidas entre as duas partes, foram destacadas as relações de amizade e cooperação entre Moçambique e a China, bem como manifestado o interesse para o incremento das mesmas em vários domínios. Eduardo Koloma disse, na ocasião, que o Governo moçambicano congratula o Governo chinês pela realização com sucesso do 18- congresso do partido comunista chinês.
Afirmou que Moçambique reitera o seu apoio à política e esforços da República Popular da China com vista à reunificação do país. Por seu turno, Zhai Jun manifestou a sua alegria por visitar o país, destacando o envolvimento do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação na promoção das relações de amizade e cooperação entre os dois povos.
Antes das conversações bilaterais, Zhai Jun manteve um encontro de cortesia com o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, encontro no qual terá sido analisada a implementação dos resultados da V Conferência Ministerial do Fórum sobre a Cooperação Sino-África, que se realizou em Julho deste ano na capital chinesa, Beijing.
Ainda ontem, Zhai Jun foi também recebido, em encontro de cortesia, pelo Presidente da República, Armando Guebuza.