Dentre outros assuntos, os dois abordaram questões relacionadas com a saúde de Lula da Silva tendo em conta que esteve doente, recentemente.
Para Chissano, o líder da Renamo deve accionar os vários mecanismos que se encontram ao seu dispor de modo a encontrar-se com Armando Guebuza para discutir quaisquer questões da vida sociopolítica e económica do país.
No seu entender, em nenhum país os actores políticos fazem o tipo de exigências que Afonso Dhlakama está a fazer sob pretexto de democracia.
No entender de Chissano, o Governo não pode negligenciar as necessidades da sociedade para atender um único partido, até por que “nós todos temos de trabalhar para a paz”.
Falando sobre o seu encontro com o ex-Presidente brasileiro, Joaquim Chissano explicou que “passamos em revista vários assuntos como as oportunidades existentes em Moçambique e questões de combate contra a pobreza tendo em conta a experiência do Brasil nesta matéria”, disse Chissano para quem, o Brasil deverá colher, por seu turno, experiências moçambicanas em vários domínios.
No quadro dos seus esforços para a promoção da paz e bem-estar no mundo, Chissano disse que participa numa iniciativa que tem em vista a divulgação da realidade africana no Brasil.
Porém, admitiu que, através da sua fundação poderá se envolver em outras áreas de interesse social em conjunto com Lula da Silva.