Segundo escreve hoje o Diário de Moçambique, os cornos apreendidos têm de massa onze quilogramas, sendo que na altura de confiscação eram transportados por dois indiciados, numa viatura de marca não descrita, igualmente apreendida pelas autoridades policiais em Gaza.
“Os detidos são também acusados de pertencer a um grupo de caçadores furtivos que ameaçam acabar, para além de rinocerontes, com a espécie de elefantes para a extracção de marfim para posterior venda no estrangeiro”, frisou a fonte policial.
Refira-se que pelo menos dez elefantes e igual número de rinocerontes são por mês abatidos no parque Nacional do Limpopo, numa área que integra parte dos distritos de Massingir, Mabalane e Chicualacuala, abrangendo algumas zonas da província sul-africana do Limpopo.
No mesmo circuito reportam-se com muita frequência casos da presença e incursões de caçadores furtivos, supostamente abatidos pelos fiscais do Parque, e outros que se assassinam entre si, na disputa do marfim e outros troféus.
Fontes do Diário de Moçambique indicam que alguns dos caçadores que se dedicam à caça furtiva no Parque do Limpopo e com recurso a arma de fogo, são professores que dão aulas no interior do distrito de Massingir.