Internacional Mundo Mulheres do Togo fazem greve de sexo pela renúncia do presidente

Mulheres do Togo fazem greve de sexo pela renúncia do presidente

As mulheres togolesas realizarão uma greve de sexo, a partir desta segunda-feira (27) e durante uma semana, para exigir a renúncia do presidente do país, Faure Gnassingbé.
Mulheres do Togo fazem greve de sexo

As mulheres togolesas realizarão uma greve de sexo, a partir desta segunda-feira (27) e durante uma semana, para exigir a renúncia do presidente do país, Faure Gnassingbé.

“As mulheres togolesas vão declarar-se em greve de sexo a partir de amanhã para tentar mobilizar seus parceiros para que realizem mais ações para provocar a saída de Gnassingbé do poder”, declarou neste domingo a responsável do “Colectivo Salvemos Togo”, Isabelle Ameganvi.

A activista pediu às mulheres togolesas que sigam o exemplo das liberianas, que tomaram medidas similares para acelerar a chegada da paz durante a guerra civil vivida nesse país até 2003.

“O homem que nos dirige (Gnassingbé) gosta das relações sexuais, por isso convido as togolesas a abster-se durante esta semana”, disse Isabelle, em reunião que encerrou uma passeata pacífica convocada hoje pelo colectivo.

Estes protestos foram convocados após os violentos enfrentamentos entre as forças de segurança e manifestantes partidários da oposição nos dias 21, 22 e 23 de agosto.

Recomendado para si:  Mais de 42.000 feridos em Gaza precisarão de reabilitação prolongada

Os confrontos deixaram uma centena de feridos, segundo o colectivo, que denuncia a detenção de 125 de seus integrantes.

Por sua parte, o Ministério de Segurança togolês indicou em comunicado que 119 pessoas detidas nas manifestações foram postas em liberdade na sexta-feira.