Os docentes do curso de Direito do Instituto Superior de Economia e Gestão, delegação do Chókwè, encontram-se em greve desde Junho passado. Em causa estão seis meses de salários em atraso.
Segundo uma fonte daquela instituição, ao nível do Chókwè, a paralisação das aulas do curso de Direito foi a forma encontrada para pressionar a direcção do ISEG. Na sequência disso, os estudantes ainda não realizaram exames semestrais do ano em curso.
“O ISEG está há seis meses sem nos pagar salários. Nós decidimos paralisar as aulas em Junho até que nos resolvam a preocupação”, explicou um dos docentes daquela instituição, acrescentando que os “exames semestrais do curso de Direito ainda não foram realizados em virtude dessa greve”.
Esta informação foi também confirmada por um dos estudantes de Direito daquela instituição.
De acordo com o estudante, “quando reclamamos, somos ameaçados, uma vez que grande parte de nós trabalha no Estado”.
Delegado não quer falar
Em contacto telefónico, Agostinho Mucavele, delegado do ISEG no Chókwè, disse não querer fazer qualquer comentário sobre o assunto: “não confirmo nada. Não quero dar informação sobre isso”.