Uma semana depois do encerramento do evento que juntou milhares de fazedores de diversidades culturais, as autoridades policiais de Nampula, viriam a ser apresentadas uma denúncia por anónimos referindo-se do roubo de 40 colchões, tendo, imediatamente, accionado as necessárias diligências visando a recuperação dos bens.
E neste momento foram recuperados na posse dos “Corruptos” apenas seis colchões. Os indiciados, segundo uma fonte policial, são trabalhadores que desempenhavam as funções de auxiliar-administrativo na Escola Secundária de Muatala e que no final do mencionado evento cultural, foram confiados a responsabilidade de poder devolver todos os materiais usados na logística à Direcção Provincial da Educação e Cultura, entidade que subordinava o gabinete provincial de organização do festival.
Falando aos membros dos órgãos de comunicação social, Inácio Dina, porta-voz da polícia no comando provincial da PRM em Nampula deu a conhecer que em face do acontecido foi já aberto um processo relacionado com o furto qualificado, para além de estar em curso um trabalho de investigação visando, sobretudo, identificar o protagonista do acto considerado ilícito.
Em declarações à polícia, maior parte dos funcionários, presentemente, a ver o sol aos quadradinhos na primeira esquadra confessaram o seu envolvimento no caso e afirmaram que adquiriram os colchões porque foram oferecidos com os colegas para tentar lhes calar a boca.
Inácio Dina revelou, ainda, que durante a semana passada foram detidas duas quadrilhas, uma que se dedicava no assalto em residências, principalmente, na calada da noite e as acções eram protagonizadas em diversos bairros da cidade de Nampula com destaque para o bairro de Muatala, unidade comunal do Piloto, onde foram recuperados, quantidades não especificadas de varões de construção, congelador, chapas de zinco e sete cadeiras plásticas. E outra quadrilha é composta por funcionários das empresas de segurança privada nomeadamente, Sosep-security e Dragão Segurança que na semana passada arrombaram as portas da fábrica de bolachas Sumeya e retiraram no seu interior sete caixas de pratos de loiça, num prejuízo calculado em cerca de vinte mil meticais.