Segundo a informação debatida ontem pelo Governo, pelo menos 6 mil (quase 40 por cento) cidadãos nas cadeias moçambicanas, de um total de 16 655, estão em prisão preventiva.
Ora, este facto é prova da falta de celeridade processual no judiciário, numa altura em que o país tem registado aumento de instituições de justiça e tentativa de melhoramento da legislação penal.
Actividades de produção
Por outro lado, a informação apresentada ontem revela que a população reclusória no país ainda continua ociosa. Segundo o “briefing”do Conselho de Ministros, apenas 15 por cento dos reclusos do país é que estão envolvidos em actividades produtivas, o mesmo que dizer que menos da quarta parte dos cerca de 16 655 reclusos existentes no país são um encargo para o Estado.
