Os profissionais de saúde do Hospital Central de Maputo interromperam os seus serviços, exigindo o pagamento do décimo terceiro salário.
A manifestação teve lugar em frente aos serviços de urgências, onde os trabalhadores clamaram por soluções imediatas para a situação financeira que enfrentam.
Segundo os profissionais, o regresso ao trabalho está condicionado ao pagamento do referido benefício ou, alternativamente, à apresentação de uma garantia concreta sobre a data em que este será efectuado. “Só iremos regressar caso nos paguem o que é nosso por direito ou nos dêem uma data certa para o pagamento,” declarou um dos trabalhadores em protesto.
Apesar da paralisação, os profissionais de saúde asseguraram que os serviços mínimos continuam a ser prestados, de modo a atender os pacientes já internados e os novos casos de emergência que chegam ao hospital.
Contudo, a situação gerou apreensão tanto entre os profissionais de saúde, que se sentem desvalorizados, quanto entre os utentes da unidade hospitalar, que temem pela continuidade dos cuidados médicos.