A realização dos exames finais das décimas e décimas segundas classes na Província e Cidade de Maputo encontra-se seriamente ameaçada devido à greve iniciada por professores, que exigem o pagamento de horas extras.
Apesar das promessas feitas ao longo do ano lectivo, os educadores afirmam não ter recebido a compensação pelos serviços prestados, levando-os a optar pela paralisação.
Este protesto surge num momento crítico, uma vez que os exames são cruciais para a conclusão dos ciclos de estudos dos alunos. A greve está a ser sentida em várias instituições de ensino, destacando-se a Escola Secundária Eng. Filipe Jacinto Nyusi, a Escola Secundária da Liberdade, a Escola Secundária de Bili e a Escola Secundária Unidade 2, entre outras.
Fontes da Miramar revelaram que, apesar da greve em algumas escolas, os exames estão a ser realizados com a supervisão de guardas, serventes e outros funcionários administrativos.
Esta situação suscita preocupações sobre a integridade da avaliação académica, uma vez que os professores envolvidos na paralisação lamentam a eventual distorção dos resultados, assegurando que não irão corrigir os exames realizados sob estas circunstâncias.