Seis enfermeiras de saúde materno-infantil do Hospital Provincial da Matola foram acusadas de corrupção, por exigirem mil meticais a uma gestante para que ela tivesse melhor atendimento durante o parto.
O caso foi denunciado pelo jornal “O País” em novembro de 2023. A gestante, que não tinha o dinheiro, não recebeu o atendimento necessário e perdeu o bebê.
O Gabinete de Combate à Corrupção (GCCC) de Maputo investigou o caso e concluiu que uma das enfermeiras cobrou o dinheiro à gestante, mas que as demais não estão envolvidas no caso.
A enfermeira acusada foi indiciada por crime de corrupção passiva para ato lícito e encaminhada ao tribunal para julgamento.
Outros casos de corrupção
A nota do GCCC também informa que outros 10 cidadãos, entre magistrados do Ministério Público, judiciais e oito agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), foram constituídos arguidos por ocultar a existência de droga na residência de um cidadão de nacionalidade tanzaniana.
O cidadão tanzaniano foi detido em junho de 2021 por tráfico de estupefacientes. Os arguidos teriam escondido a droga para evitar que a prisão do cidadão fosse decretada.
Estes casos são mais exemplos da corrupção que existe no sistema de saúde e de justiça em Moçambique. É importante que as autoridades tomem medidas para combater este crime e garantir que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de qualidade, sem discriminação.