Nos últimos 11 meses deste ano, nasceram 41 bebés com malformação congénita no Hospital Central de Quelimane (HCQ). O número é superior ao registado no mesmo período do ano passado, quando foram registados 35 casos.
A médica pediatra Suzana Mulieca, que prestou declarações ao jornal “Notícias”, disse que a situação está a preocupar as autoridades sanitárias.
Entre as causas das malformações congénitas, destacam-se os genes das mães, a idade da gestação e a exposição a substâncias tóxicas. Mulieca explicou que a partir dos 35 anos de idade, a gravidez é considerada de risco.
A médica pediatra disse ainda que os pais que se deparam com um bebé com malformação congénita recebem apoio psicossocial para lidarem com a situação.
“Há famílias que, quando recebem um membro nessas condições, a primeira conclusão a que chegam é procurar um bode expiatório, nomeadamente, recorrendo a magia negra”, disse.
Mulieca apelou aos pais que se preparem para fazer o devido acompanhamento ao bebé, pois se trata de um “bebé especial”.