O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, esteve na quarta-feira na Procuradoria-Geral da República (PGR) para “pressionar” o Ministério Público a investigar indícios criminais em ilícitos eleitorais denunciados pelo partido.
“Estamos aqui para ouvir da PGR como é que estão esses processos [relacionados às eleições] porque nós não podemos ir até ao encerramento de todo esse processo sem que haja uma reação da PGR”, disse à comunicação social Lutero Simango, líder do MDM, à porta da Procuradoria-Geral, em Maputo.
De acordo com Simango, houve ilícitos denunciados pelo partido que configuram crimes, desde o recenseamento e até ao dia da votação para as eleições autárquicas de outubro, cujos processos estão ainda em curso no Conselho Constitucional.
O presidente do MDM disse que foi à PGR “simplesmente para fazer pressão jurídica”, referindo que, além de uma batalha política, o partido está também numa batalha judicial.