Destaque Número de mortos em Gaza sobe para 2.215

Número de mortos em Gaza sobe para 2.215

TOPSHOT - This aerial photo show heavily damaged buildings following Israeli airstrikes in Gaza City on October 10, 2023. Israel pounded Hamas targets in Gaza on October 10 and said the bodies of 1,500 Islamist militants were found in southern towns recaptured by the army in gruelling battles near the Palestinian enclave. (Photo by BELAL AL SABBAGH / AFP)

O número de mortos nos bombardeamentos israelitas no território palestiniano controlado pelo movimento islamita Hamas em Gaza subiu de 1.900 para 2.215, incluindo 724 crianças, anunciou o Ministério da Saúde palestiniano.

Uma semana após o Hamas ter lançado um ataque sem precedentes contra Israel, que provocou cerca de 1.300 mortos em território israelita, o departamento governamental sanitário palestiniano de Gaza acrescentou num comunicado que, dos 2.215 mortos, 724 são crianças e 458 mulheres, enquanto 8.714 outras pessoas ficaram feridas.

O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), que cita dados do Ministério das Obras Públicas de Gaza, indicou que, após a primeira semana, o conflito já deixou 1.300 edifícios completamente destruídos na Faixa de Gaza.

De acordo com a ONU, foram destruídos 1.324 edifícios residenciais e não residenciais, num total de 5.540 habitações, enquanto 3.750 outras casas foram danificadas a ponto de se tornarem inabitáveis.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou na sexta-feira que os atuais ataques a Gaza são apenas “o começo”, numa altura em que Israel procura retaliar contra o sangrento ataque do Hamas de 07 de outubro, lançado a meio do Sabat, o período de descanso semanal dos judeus, e no último dia do feriado de Sukkot.

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Contudo, centenas de combatentes do Hamas infiltraram-se em Israel em veículos, por via aérea e marítima, matando mais de mil civis na rua e em residências, espalhando o terror sob um dilúvio de foguetes.

Durante o ataque, que deixou o país atónito, os milicianos do Hamas, movimento islamita considerado terrorista pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, raptaram dezenas de reféns israelitas, estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade, que o grupo islamita, que controla Gaza desde 2007, ameaça executar.

Entretanto, o Ministério da Saúde palestiniano declarou que pelo menos 1.900 habitantes de Gaza, na sua maioria civis, e mais de 600 crianças, foram mortos nos ataques israelitas no enclave densamente povoado.

A ONU está a tentar contabilizar o número de pessoas deslocadas das suas casas na Faixa de Gaza, com mais de 423.000 registadas no final de quinta-feira.

Israel avisou que 1,1 milhões de pessoas que vivem no norte do enclave devem deslocar-se rapidamente para o sul, antes de uma esperada ofensiva terrestre.