A Federação francesa anunciou sábado a extensão contratual do técnico Didier Deschamps até 2026, altura em que se vai disputar o Campeonato Mundial no Canadá, México e Estados Unidos da América. A decisão acontece depois de o treinador sagrar-se vice-campeão mundial em 2022, à frente da selecção gaulesa.
“A Federação Francesa de Futebol e o seu presidente, Noel Le Graet, têm o prazer de anunciar a continuidade de Didier Deschamps à frente da selecção francesa, até Junho de 2026”, revelou a federação, em comunicado oficial.
Depois do término do Mundial do Qatar, e até mesmo antes da competição, diversas especulações surgiram à volta da continuidade ou não de Deschamps. Os jornais franceses chegaram a dizer que o treinador não permaneceria no cargo após o mundial, e que o favorito para a função era o ídolo e ex-jogador Zinédine Zidane.
Contudo, isso não se confirmou na prática. Após o Mundial, Deschamps participou em várias reuniões com os líderes da federação para discutir a permanência. Apesar do revés na final, a favor da Argentina, o desempenho apresentado ao longo do competição agradou os adeptos e à federação.
O técnico assumiu a França em Julho de 2012 e, desde então, soma 89 vitórias, 28 empates e 22 derrotas em 139 jogos (além de 279 golos marcados e 119 sofridos).
O treinador não teve sorte no Mundial-2014, disputado no Brasil, mas conduziu a selecção ao título mundial em 2018, na Rússia, e à conquista da Liga das Nações, em 2021. Chegou também à final do Euro-2016, tendo sido derrotado por Portugal, além da final do Mundial-2022, no Qatar.
Segundo a nota da Federação Francesa, o adjunto de Deschamps, Guy Stéphan, o treinador de guarda-redes, Franck Raviot, e o preparador físico, Cyril Moine, também continuam a fazer parte da selecção.
