O Parlamento sul-africano decidirá hoje se iniciará um processo de destituição contra o presidente: Ramaphosa é acusado de tentar ocultar um roubo numa das suas propriedades, durante o qual grandes somas de dinheiro foram encontradas escondidas num sofá.
O ANC, que tem uma confortável maioria no parlamento, deu-lhe apoio oficial, tornando improvável uma saída forçada. Mas alguns acusaram o alto escalão do partido de tentar silenciar as vozes dissidentes dentro do Comité Executivo Nacional (NEC), que o dirige.
Ramaphosa, aproveitou o fim de semana para visitar a Cidade do Cabo, bastião da principal força da oposição, a Aliança Democrática (DA), que obteve mais de 50% dos votos nas últimas eleições autárquicas. Questionado pelos jornalistas sobre uma possível desistência na sequência do caso de roubo em que ainda não é acusado, nesta fase, Ramaphosa respondeu com um sorriso: “Não há problema, não há crise, relaxe. Antes de acabar com as perguntas”.
