Andres Esono Ondo – candidato do único partido da oposição que não está proibido, a Convergência para a Democracia Social (CPDS) – surge com 1,34%. O líder do Partido da Coligação Social Democrática (PCSD), Buenaventura Monsuy Asumu, um senador e aliado crónico de Obiang, obteve, até agora, 0,35%.
A divulgação dos resultados oficiais está agendada para sábado. No entanto, já é dada como certa a vitória de Teodoro Obiang para um sexto mandato, após 43 anos no poder. O chefe de Estado de 80 anos tem o apoio de uma coligação de 15 partidos, incluindo o Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE), no poder.
O PDGE, que foi o único movimento político legal do país até 1991, detém 99 dos 100 lugares na Assembleia Nacional cessante e todos os 70 lugares no Senado. Nas últimas eleições presidenciais, em 2016, Obiang foi reeleito com 93,7% dos votos.
No domingo, Andrés Esono disse ter recebido “queixas de todos os cantos do país”, com alegações de “fraude massiva” e irregularidades. O partido da oposição Cidadãos pela Inovação (CI) questionou igualmente a transparência das eleições.