O presidente da Federação Internacional de Futebol Associado ( FIFA), Gianni Infantino, criticou, ontem, as emissoras de televisão, por oferecerem “100 vezes menos” dinheiro pelos direitos de transmissão dos jogos do Mundial feminino de futebol do que pela competição masculina.
A nona edição do Mundial feminino vai contar, pela primeira vez, com 32 equipas, mas, as ofertas das emissoras de televisão têm sido “inaceitáveis”, especialmente, tendo em conta que as televisões têm pressionado a FIFA “a fazer mais pela igualdade”, disse Infantino.
Segundo o dirigente ítalo -suíço, a FIFA investiu mil milhões de dólares no futebol feminino, nos últimos anos.
As edições de 2015 e 2019 do Mundial feminino de futebol terminaram com prejuízo, sendo que o dirigente do órgão reitor do futebol mundial espera conseguir um retorno, pelo menos, igual ao investimento de 400 milhões de dólares (406 milhões de euros) feito na competição de 2023.
Os direitos comerciais do Mundial feminino, na Austrália e Nova Zelândia, vão pela primeira vez ser vendidos de forma independente do torneio masculino, acrescentou o presidente da FIFA.
A Selecção portuguesa feminina de futebol vai defrontar o vencedor do embate entre Camarões e Tailândia, no “play-off” Intercontinental, em 22 de Fevereiro de 2023, em Hamilton, na Nova Zelândia, num jogo em que estará em disputa a presença no Mundial 2023.
