O Exército somali matou o líder do grupo extremista Al- Shabab na região de Mubarak, conhecido como “Carab”, e libertou vários reféns que estavam sob cativeiro dos islamistas, anunciaram, esta segunda-feira, as autoridades do país.
O ataque ocorreu no final da noite de sexta-feira e, segundo a agência Europa Press, que cita o portal somali de notícias Garowe Online, dez pessoas morreram e 20 ficaram feridas.
Durante a ofensiva, os militares somalis, que contaram com o apoio da aviação, feriram um outro líder do grupo fundamentalista, Osman Daud and Aw Maay, segundo um comunicado do Governo emitido ontem.
A operação foi desencadeada por uma unidade militar de elite que tomou de assaldo Mubarak , situado a 95 quilómetros da capital, Mogadíscio. Residentes locais disseram à agência noticiosa turca Anatólia que vários civis foram mortos pelos bombardeamentos da Força Aérea.
Segundo o Governo somalí, mais de 100 membros do Al Shabab foram mortos em recentes operações empreendidas pelo Exército em várias partes do país. O Executivo da Somália acrescenta, em comunicado, que 20 localidades foram reconquistadas nos Estados de Galmudug e Hirshabelle.
” As operações foram realizadas pelo Exército Nacional da Somália com o apoio das Forças de Segurança regionais e das comunidades locais”, diz declaração , sem especificar o período de tempo da ofensiva.
O Presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, declarou a 23 de Agosto uma “guerra total” contra o Al Shabab, depois deste grupo ter atacado um dos hotéis em Mogadíscio, matando 21 pessoas.
A Somália encontra-se em guerra e mergulhada num caos profundo desde 1991, quando o líder Mohamed Siad Barre foi derrubado do poder através de um golpe de Estado.