A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) impede a saída de três mil e quinhentas toneladas de arroz estragado das províncias de Maputo para Inhambane.
De acordo com a Rádio Moçambique o arroz, embalado em sacos com rótulo de Angola, era transportado em dois camiões apreendidos na Estrada Nacional Número Um (EN1), no distrito de Marracuene, após uma denúncia.
O delegado da INAE na província de Maputo sublinhou, em entrevista à Rádio Moçambique, que o arroz, cujo estado de putrefacção foi confirmado em laboratório, tinha como destino o mercado de Inhambane.
João Zatinta adiantou que o caso já foi remetido ao Tribunal Judicial da Província de Maputo. Questionado sobre o proprietário das três mil e quinhentas toneladas deste arroz, o delegado da INAE disse apenas que se tratava de um cidadão de nacionalidade moçambicana.
Neste momento, os dois camiões de arroz pobre encontram-se retidos na cidade da Matola, enquanto correm os trâmites judiciais.