O Ministério Público da Guiné-Bissau arquivou o processo relativo ao avião A340, mandado arrestar pelo Governo por suspeita de carga ilegal, anunciou a PGR. Um oficial do Ministério do Interior foi constituído suspeito.
Segundo a nota informativa, a investigação “durou oito horas”, foi dirigida pelo Ministério Público, e contou com a participação da Polícia Judiciária, Polícia de Ordem Pública e Guarda Nacional e foi feita na presença dos representantes do Governo e da empresa proprietária do avião.
“No entanto, no âmbito deste processo, um oficial do Ministério do Interior foi constituído suspeito, com o processo acusado e remetido para julgamento, por indícios de crimes de falsificação intelectual de documentos e de simulação de crime”, refere-se na nota.
O avião A340 aterrou em Bissau em 29 de outubro com autorização do gabinete do chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, decidiu impedir o avião de sair do país e mandou arrestá-lo, por ter considerado que entrou ilegalmente na Guiné-Bissau proveniente da Gâmbia.
Na sequência da suspeita, o chefe do Governo anunciou uma investigação à aeronave, pedindo o apoio da comunidade internacional. Já em dezembro, o primeiro-ministro disse no Parlamento que o avião não tinha droga, armas ou explosivos a bordo, citando informações preliminares dos peritos internacionais.
Este caso agravou a tensão política entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, tendo o chefe de Estado chegado a ameaçar demitir o chefe do Governo.
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