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Julgamento de 4 bispos da IURD acusados de associação criminosa e branqueamento de capitais perto do fim em Angola

O julgamento dos bispos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola entrou na reta final, estando as alegações finais agendadas para o dia 17 de fevereiro.

O julgamento, que decorre no Tribunal Provincial de Luanda, começou no passado dia 18 de novembro de 2021, tendo como arguidos o bispo brasileiro Honorilton Gonçalves, antigo responsável espiritual da IURD em Angola e Moçambique, o bispo angolano António Ferraz, o pastor brasileiro Fernandes Teixeira e o pastor angolano Belo Kifua Miguel, acusados de associação criminosa e branqueamento de capitais.

Em Angola, a IURD está dividida em duas igrejas com o mesmo nome, sendo que ambas alegam ser as legítimas representantes da instituição religiosa fundada por Edir Macedo.

A ala brasileira é encabeçada pelo angolano Alberto Segunda, enquanto a ala reformista angolana, resultante da cisão e cuja direção foi entregue a Valente Bezerra Luís, é atualmente reconhecida como interlocutora pelo Governo angolano.

Os brasileiros, por seu turno, acusam também os angolanos de atos de xenofobia e agressões. O conflito ficou marcado também pela tomada à força de templos, em todo o país, pelos bispos angolanos, a justiça angolana decretou o encerramento dos templos, tendo igualmente alguns demissionários sido convidados a abandonar o território nacional.

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