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Ataque terrorista de 11 de setembro deixou provocou doenças a várias pessoas nos Estados Unidos

Duas décadas após o colapso do World Trade Center (WTC), várias pessoas ainda estão a relatar doenças que podem estar relacionadas com a poeira que se espalhou pela cidade após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.

Os Estados Unidos gastaram 11.700 milhões de dólares (9.900 milhões de euros) em tratamentos e indemnizações com os que ficaram expostos a potenciais toxinas provenientes da poeira e dos incêndios que lavraram no “ground zero” durante as semanas que se seguiram aos ataques terroristas.

Mais de 40.000 pessoas receberam indemnizações pagamentos de um fundo do Governo para pessoas com doenças potencialmente relacionadas aos ataques.

Por outro lado, mais de 111.000 pessoas inscreveram-se no Programa de Saúde do World Trade Center, que oferece atendimento médico gratuito a quem tenha problemas médicos potencialmente relacionados com a poeira.

Mas os cientistas ainda não conseguem dizer ao certo quantas pessoas desenvolveram problemas de saúde como resultado da exposição às toneladas de betão pulverizado, vidro, amianto e de gesso libertado quando as duas torres caíram.

Muitas das pessoas inscritas no programa de saúde apresentaram condições comuns ao público em geral, como cancro da pele, refluxo ácido ou apneia do sono.

Na maioria das situações, não há testes que possam confirmar se a doença de alguém está relacionada à poeira do World Trade Center ou a outros fatores, como tabagismo, genética ou obesidade.

Com o passar dos anos, a situação gerou algum atrito entre os pacientes que têm certeza absoluta de que têm uma doença relacionada com o ’11 de setembro’ e os médicos que têm dúvidas.