Sociedade Vendedores impedidos de exercer actividade próximo à linha férrea em Maputo

Vendedores impedidos de exercer actividade próximo à linha férrea em Maputo

Depois do ultimato dado na última quinta-feira (08) pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo, os vendedores de carvão vegetal, lenha e estacas usadas para a construção já saíram das bermas da linha férrea. Entretanto, os mesmos reprovam os locais indicados pela edilidade para continuarem a actividade.

Até quinta-feira passada, a imagem que caracterizava o lado externo da Gare de Mercadorias era de bancas e barracas, lenha, sacos, montinhos de carvão e outros produtos de origem vegetal e esses faziam a “paisagem” daquele local. Tudo isto acontecia ao redor da linha férrea, a chamada linha do Limpopo que parte da estação Central dos CFM, na baixa da cidade de Maputo, até Chicualacuala, província de Gaza.

Na manhã de domingo, já não havia vendedores nas bermas da linha férrea do Limpopo, entre os bairros FPLM e Mavalane na cidade de Maputo e, no referido espaço, as crianças já jogam bola, algo que era impensável há bem pouco tempo.

Muitos dos vendedores que exerciam a sua actividade de venda de lenha, carvão e estacas usadas para a construção e outras dizem que os mercados indicados não reúnem condições para a continuidade da actividade para além de, alegadamente, haver mistura, nos mercados, de produtos alimentares e carvão, o que pode perigar a saúde pública.

Para alguns residentes daqueles bairros, a retirada dos vendedores foi bem pensada.

Na verdade, não há, até este momento, condições criadas para permanência de vendedores – não há sombra e ainda não foram erguidas as bancas e/ ou barracas; o espaço é pequeno, o que dificulta a movimentação de camiões que vão fazer o descarregamento dos produtos.