É a décima detenção num processo que envolve 12 arguidos, entre despachantes e funcionários das alfândegas. As autoridades procuram fazer a reconstituição do esquema que permitiu o rombo de 11 milhões de meticais dos cofres do Estado.
Chama-se Zacarias Langa e desempenhava a função de verificador-chefe do terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Maputo durante o período em que “misteriosamente” desapareceram 11 milhões de meticais, que deviam ter sido canalizados à Autoridade Tributária de Moçambique.
Zacarias Langa foi ouvido, ontem (09), na companhia de outro arguido, cuja audição e detenção já aconteceu há duas semanas. Langa é considerado “peça-chave” para desvendar os contornos do saque aos cofres do Estado.
Os 11 milhões de meticais terão sido desviados através do depósito de recibos falsos dando conta de que foram pagos direitos alfandegários, mas tal não passava de uma falácia.
O homem chamado ontem (09) pelo Ministério Público à Procuradoria Distrital de KaMphumu, na cidade de Maputo, tinha a função de verificar se o dinheiro caiu nas contas do Estado. Contudo, segundo a investigação, não o fez.