Receba atualizações de trabalhos do MMO Emprego
Siga o nosso canal do Whatsapp para receber atualizações diárias anúncios de vagas.
“Estamos a assistir a uma situação lamentável, estamos a assistir os nossos concidadãos, velhos, mulheres e crianças, a saírem do seu habitat normal a procura de maior segurança. É um crime contra a humanidade”, declarou o governante.
O responsável falava à comunicação social após um encontro com deputados da primeira comissão da Assembleia da República, que visitaram recentemente Cabo Delgado e que estão a produzir um relatório sobre a crise humanitária provocada pela violência armada na província.
Segundo Amade Miquidade, as Forças de Defesa e Segurança no terreno continuam com operações para garantir a segurança das populações afetadas pela violência.
“As Forças de Defesa e Segurança tudo fazem, tudo fizeram e tudo farão para garantir a segurança dos cidadãos”, frisou o governante.
A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas.
Há diferentes estimativas para o número de mortos, que vão de mil a 2.000 vítimas.
Dos cerca de 300.000 deslocados que o conflito de Cabo Delgado já terá provocado, 86.000 estão a ser acolhidos na capital provincial por famílias já de si com fracos recursos, enquanto outros 51.000 estão nos campos de deslocados de Metuge.