O general que ocupa o mais alto posto militar dos EUA acredita que foi um “erro” ter estado ao lado de Trump durante a ida a uma igreja em plena manifestação anti-racismo em Washington.
O general norte-americano Mark Milley, a mais alta patente militar dos EUA (ocupando um cargo equivalente ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas em Portugal) pediu esta quinta-feira desculpa por ter estado ao lado do Presidente Donald Trump durante uma visita à igreja episcopal de São João, junto à Casa Branca, durante os protestos anti-racismo motivados pela morte de George Floyd.
“Não devia ter lá estado”, disse o general, numa gravação citada pelo jornal norte-americano The New York Times. “A minha presença naquele momento e naquele ambiente criou uma perceção do envolvimento dos militares na política interna”, acrescentou o responsável pelas Forças Armadas norte-americanas.
No dia 1 de junho, as autoridades utilizaram gás pimenta para dispersar uma multidão que protestava no parque Lafayette, junto à Casa Branca, em Washington, contra a violência policial. Os protestos faziam parte de uma grande onda de manifestações contra o racismo e a violência dirigida pela polícia à comunidade afro-americana, motivados pela morte, às mãos da polícia de Minneapolis, de George Floyd, detido por alegadamente ter usado uma nota falsa para pagar numa loja naquela cidade norte-americana.














