Internacional Democratas ajoelham-se em honra de Floyd

Democratas ajoelham-se em honra de Floyd

Durante oito minutos e 46 segundos, o tempo durante o qual o polícia teve o joelho no pescoço de Floyd, uma série de representantes do Partido Democrata ajoelharam-se e mantiveram o silêncio.

No dia em que o polícia Derek Chauvin foi presente a tribunal pela primeira vez e o corpo de George Floyd chegou a Houston, uma série de líderes e senadores do Partido Democrata, incluindo Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes, reuniram-se no “Hall da Emancipação” antes de apresentarem uma proposta de reforma da polícia. Durante oito minutos e 46 segundos, o tempo durante o qual o agente teve o joelho no pescoço de Floyd, que acabou por morrer, ajoelharam-se e mantiveram o silêncio.

O momento foi guiado por Nancy Pelosi, que, tal como os restantes membros, tinha no pescoço um cachecol normalmente usado pelos membros do Congressional Black Caucus, que representa os membros afro-americanos.

Estamos aqui para honrar George Floyd. Vamos ter um momento de silêncio, de oito minutos e 46 segundos, para honrar George Floyd e tantos outros que perderam as suas vidas ou foram abusados devido à brutalidade policial”, disse Nancy Pelosi antes de passar a palavra ao líder do Senado.

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Chuck Shumer recordou que os Democratas do Senato tiveram uma iniciativa semelhante na semana passada: “Para todos nós foi muito difícil. Pareceu uma quantidade de tempo insuportável. Foi doloroso sentir o que este homem e tantos outros afro-americanos sofreram”.

“Todos os norte-americanos deveriam tentar ficar em pé em silêncio durante oito minutos e 46 minutos para reconhecer a dor de George Floyd e do racismo”, apelou ainda, antes de Pelosi e os outros membros citarem os nomes de alguns dos afro-americanos que sofreram nas mãos da polícia.

No mesmo dia, os democratas apresentaram no Congresso um projeto de lei que visa acabar com o uso excessivo de força por parte da polícia, proibindo detenções com recurso a estrangulamento, e identificar e julgar os autores das más práticas policiais.