Internacional Oposição venezuelana acusa regime de assassinar dirigente político

Oposição venezuelana acusa regime de assassinar dirigente político

As autoridades venezuelanas localizaram o cadáver parcialmente carbonizado do político Edmundo Rada, do partido opositor Vontade Popular, que estava desaparecido há mais de 24 horas, com a oposição a acusar o regime da morte do dirigente político.

O cadáver de Edmundo Rada, popularmente conhecido como Pipo, foi localizado na estrada que liga as localidades de Petare a Santa Lucía (ambas a leste de Caracas).

A oposição venezuelana condenou o assassinato pelo qual responsabiliza o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

“O assassinato de Edmundo Rada é uma mensagem de Maduro. Este delito não ficará impune, pois Pipo não se calaria”, disse aos jornalistas o líder opositor e presidente do parlamento, Juan Guaidó.

Segundo Juan Guaidó, a vítima tinha sido um dos encarregados de coordenar e acompanhar uma visita que realizou no dia 28 de Setembro ao populoso bairro de Petare (leste de Caracas).

“No mesmo dia em que um sistema (Conselho de Direitos Humanos) da ONU permite que uma ditadura como a de Maduro se sente numa cadeira manchada de sangue, nesse mesmo dia assassinam Edmundo Rada”, afirmou o opositor, referindo-se à eleição de hoje da Venezuela para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Juan Guaidó frisou ainda não ter “dúvidas de que o regime tratará de maquilhar isso como sempre tem feito”.

“Hoje denuncio perante o mundo, como [autoproclamado] presidente da Venezuela, que fazer justiça ou opor-se na Venezuela é ser perseguido e que avançaremos para instâncias internacionais, pedindo uma investigação imparcial”, anunciou.

Guaidó denunciou que o corpo de Edmundo “Rafa foi queimado, mas a cara ficou ilesa”, e que o opositor foi atingido com dois tiros na nuca e que há suspeitas de que o assassinato foi realizado pelas Forças de Acções Especiais.

Notícias ao Minuto