As autoridades da África do Sul vão deportar para os seus países de origem centenas de comerciantes informais em situação ilegal no país, noticiou na segunda-feira a rádio pública sul-africana (SABC).
Segundo a SABC, o Tribunal da Magistratura de Joanesburgo ordenou hoje a deportação de imigrantes estrangeiros em situação ilegal no país que foram presos durante uma operação policial, na semana passada, no centro da cidade de Joanesburgo contra a venda de produtos falsificados e de contrabando.
A polícia sul-africana prendeu mais de 600 comerciantes ilegais, precisou o canal público, acrescentando que alguns foram entretando libertados e mais de 300 compareceram individualmente em tribunal.
Sete agentes da polícia também foram presos por alegada tentativa de revender produtos falsificados confiscados a comerciantes ilegais no centro da capital sul-africana, avançou o canal público.
Todavia, o portal noticioso IOL dá conta de 10 agentes policiais detidos por aquela força de segurança pública desde a passada quarta-feira.
A polícia anunciou ainda ter confiscado armas e munições ilegais, entre as quais duas pistolas e três armas automáticas do tipo metralhadora.
Os estrangeiros ilegais serão deportados no prazo de 30 dias e vão ficar detidos no Centro de Repatriamento de Lindela, em Krugersdorp, arredores de Joanesburgo, referiu a SABC.
As autoridades sul-africanas não precisaram a nacionalidade e o número exacto de cidadãos estrangeiros ilegais a deportar nos próximos dias.
Milhares de estrangeiros, a maioria africanos e muitos deles indocumentados, vivem na África do Sul, nomeadamente em Pretória, Joanesburgo e Cidade do Cabo, onde se dedicam ao comércio informal de rua, muitas vezes à revelia dos proprietários de lojas e das autoridades locais.
Folha de Maputo