Sociedade Avião da ONU entrega alimentos para vítimas de ciclone em Moçambique

Avião da ONU entrega alimentos para vítimas de ciclone em Moçambique

Um avião com ajuda alimentar da ONU desembarcou no domingo na cidade da Beira, centro de Moçambique, para o apoio às vítimas do ciclone Idai, disse hoje à Lusa a representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) em Moçambique.

Karin Manente adiantou que a aeronave chegou à Beira com 22 toneladas de biscoitos enriquecidos para alimentar 22 mil pessoas durante os próximos três dias.

Os alimentos começaram a ser distribuídos hoje pelos necessitados, tendo sido transportados de helicóptero para os distritos de Nhamatanda e Dondo, província de Sofala, Nicoadala, província da Zambézia, e algumas zonas da província de Tete.

“Carregamentos deste tipo haverá mais, à medida que as condições logísticas o permitirem”, declarou Karin Manente.

O avião com ajuda humanitária para as vítimas do ciclone Idai partiu de Dubai, onde as Nações Unidas possuem um grande depósito de alimentos para acorrer a situações de emergência no mundo.

Um balanço divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades Naturais (INGC) refere a morte de 69 pessoas vítimas do ciclone Idai na cidade da Beira e mais de 1.400 pessoas feridos.

O temporal desalojou milhares de pessoas, obrigando à abertura de 28 centros de acomodação, 18 na capital provincial e 10 no distrito de Dondo e poderá ser criado um na província de Manica.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, sobrevoou de helicóptero, no domingo, a região alagada após a passagem do ciclone Idai pelo centro de Moçambique e apelou ao salvamento da população que ficou isolada.

O chefe de Estado encurtou no sábado uma visita oficial a Essuatíni (antiga Suazilândia) e viajou directamente para a cidade da Beira, cujo aeroporto voltou no domingo a receber voos domésticos.

Nyusi destacou membros do Governo para a capital provincial, que está parcialmente destruída, por forma a agilizarem um balanço que permita tomar decisões quanto ao apoio humanitário na reunião de terça-feira do Conselho de Ministros.

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