Mais de 29 mil funcionários e agentes do Estado serão desactivados do sistema de pagamento do Estado por não terem provado a sua existência em 2015. A medida vai permitir a retenção de 16 mil milhões de meticais que era pago a esses funcionários fantasmas, segundo avançou este domingo a ministra da Administração Estatal e Função Pública, Carmelita Namashulua.
Uma marcha pelas artérias da cidade de Nampula marcou o início das celebrações do dia internacional de luta contra a corrupção, assinalado este domingo.
Para marcar a passagem da data, juntaram-se figuras do governo central, provincial e do Ministério Público, com particular destaque para a procuradora-geral da República, Beatriz Buchili.
Em representação do Governo, a ministra da Administração Estatal e Função Pública falou dos prejuízos que a corrupção causa na economia e na vida social.
A directora-geral do Gabinete Central de Combate à Corrupção, por sua vez, lembrou que Nampula é a província com mais processos ligados a corrupção, mas desdramatizou o facto.
Em 2014, a Procuradoria Geral da República assinou um memorando de entendimento com o Ministério da Educação que culminou com a instalação de núcleos nas escolas para a prevenção da corrupção.
Educação, Polícia e repartições municipais são tidas como as áreas propensas à ocorrência da corrupção.
O País