A Direcção Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural da Zambézia recusa-se a prestar qualquer apoio às famílias enlutadas, na sequência de um acidente de viação envolvendo uma viatura da instituição.
As autoridades justificam a recusa com o facto da referida viatura se ter envolvido no acidente num momento em que era conduzida por um individuo alheio à Direcção e fora da hora normal de trabalho.
Na noite de sábado para domingo, um jovem de 19 anos pegou nas chaves da viatura da Direcção Provincial de Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural que na altura estava em poder do cunhado e meteu-se na estrada tendo atropelado um taxista de bicicleta, que transportava dois menores, por sinal irmãos.
Depois do acidente, o condutor abandonou as vítimas sem prestar apoio tendo se apresentado posteriormente a uma esquadra das Polícia.
Do sinistro resultou a morte imediata de um menor de sete anos e mais tarde de um taxista e ferimento grave no outro menor de doze anos agora internado no Hospital Central de Quelimane
Os familiares dos menores querem apoios em bens alimentares para a realização do funeral, enquanto os parentes do taxista de bicicleta solicitam ajuda em transporte para transladar a urna ate Alto-Molócué.
O Director Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Diogo Borges, apesar de reconhecer que a viatura pertence a sua instituição declinou prestar qualquer apoio.
“É uma situação simples, mas ao mesmo tempo delicada. O apoiar significa ter algum recurso para poder fazer isso. É um acidente que aconteceu, ninguém programou o acidente, e infelizmente não apoiamos até a altura porque não foi possível. Se tivéssemos aquilo que são as condições, mas não porque temos a obrigação de pagar”, disse Diogo Borges.
RM