A última madrugada ficou marcada por um massacre perpetrado numa discoteca gay em Orlando, nos Estados Unidos. Omar Mateen, de 29 anos, disparou sobre várias pessoas até ser abatido pela polícia.
Os relatos que chegam da imprensa internacional dão conta de um cenário de pânico na sequência deste massacre, que está a ser tratado como um caso de terrorismo doméstico. O balanço mais recente aponta para 50 mortos e 53 feridos.
Um vídeo no site da Reuters mostra a mãe de uma das prováveis vítimas do ataque, à porta da discoteca Pulse, quando as primeiras notícias do massacre já circulavam.
“Não sei onde é que o meu filho está. Ninguém me sabe dizer onde é que o meu filho está. Não sabem se foi baleado, se morreu, ninguém sabe. Ele não está a atender o telefone mas estava ao lado do namorado, que foi baleado”, desabafa esta mãe a chorar.
Na antena da Fox, Christopher Hansen, que se encontrava no interior da discoteca na altura do ataque, conta que “só ouvia bang, bang”. Ao início não chegou a perceber se era da música.
Ao lado dele alguém gritava e Christopher não percebia se estava sujo de sangue dele próprio ou de outra pessoa. “As pessoas pisavam-se a fugir”. Conseguiu arrastar-se até à saída.
O cenário de horror prolongava-se cá fora. “Havia pessoas deitadas no chão a ser marcadas” a amarelo e a vermelho pelos paramédicos, que estabeleciam logo ali uma ordem de urgência para se cuidar dos feridos. Os feridos marcados a amarelo eram levados sem macas por quem pudesse ajudar e colocados na parte de trás de carrinhas pick-up da polícia, para serem transportados para os hospitais.
Notícias ao Minuto