Um homem que exercia medicina sem licença, infectou mais de 100 pessoas com o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), no Camboja.
Yem Chhrin enfrenta três acusações de homicídio e arrisca uma pena de prisão perpétua se for considerado culpado das três mortes, de espalhar intencionalmente o vírus e de exercer sem habilitação legal.
Chhrin foi detido em Dezembro do ano passado, depois que os habitantes da aldeia descobriram e tentaram linchá-lo. Do total de infectados (106), pelo menos 10 já morreram, segundo a Associated Press. O homem de 53 anos era considerado o médico da aldeia: embora não tivesse licença para exercer, era ele que prestava os cuidados médicos primários à população.
A reciclagem e mau estado das seringas terá estado na origem da contaminação, mas o homem garante que não teve a intenção de infectar os doentes.
DN