Destaque Presidente angolano condena o uso da força para governar

Presidente angolano condena o uso da força para governar

O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, durante a cerimónia realizada ontem de tomada de posse como Presidente da República, eleito no passado dia 31 de agosto, em Luanda, Angola, 27 de setembro de 2012. José Eduardo dos Santos torna-se Presidente da República por ter encabeçado a lista vencedora das eleições gerais, em que o MPLA, partido que lidera, obteve 71,84 por cento dos votos, seguindo-se a UNITA (18,66%) e a CASA-CE (6,00%). PEDRO PARENTE / ANGOP / LUSA

O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, defendeu nesta quinta-feira, em Luanda, que quem escolhe a força para governar um Estado, não é democrata, e avança que a mentira tem pernas curtas.

Falando em sede da terceira Sessão Extraordinária do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, José dos Santos sublinhou que não será permitido que aquele país volte a ser submetido a um segundo golpe de Estado, tal como aconteceu em 27 de Maio de 1977.

“Quem quer alcançar o cargo de Presidente da República e formar governo que crie, se não tiver, o seu Partido político, nos termos da Constituição e da Lei e se candidate às eleições”, disse dos Santos acrescentando que “quem escolhe a via da força, para tomar o poder ou usar, para tal meios anticonstitucionais, não é democrata”.

Dos Santos acrescenta ainda que “Foram acusar o MPLA e os seus militantes de intolerantes, mas a mentira tem pernas curtas”, secundou concluindo que “hoje sabe-se onde estão os intolerantes. Nem precisamos de dizer os seus nomes. Alguns escondem-se atrás dos outros”.

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De acordo com a imprensa angolana quarta-feira, as forças de segurança angolanas detiveram recentemente cerca de 15 jovens suspeitos de preparar uma insurreição para derrubar o Governo do Presidente José Eduardo dos Santos.