O Congresso Nacional Africano (ANC) partido do presidente sul-africano, Jacob Zuma, acusou neste domingo o Tribunal Penal Internacional (TPI) de exercer uma “justiça selectiva”.
Segundo avança a Globo, o partido do presidente sul-africano, Jacob Zuma acusou ontem o TPI de exercer uma “justiça selectiva” e defendeu a revisão dos estatutos daquele tribunal para que se torne “uma instância independente para uma justiça universal e equitativa”.
Criado em 2002 na cidade holandesa de Haia para julgar responsáveis por crimes de guerra, crimes contra a humanidade ou genocídio quando a justiça dos respectivos países não pode ou não quer actuar, o TPI está dependente das autoridades dos países signatários – 121, nos quais não se incluem os Estados Unidos – para aplicar os seus mandatos.
Com tribunais criados especialmente para o Ruanda e a ex – Jugoslávia, todos os casos ontem em aberto no TPI se referem a África. O que já levou os líderes africanos a acusá-lo de estar enviesado.
