Depois da primeira tentativa, onde A Nadhari Lda, empresa moçambicana com três sócios, concorria para a compra da gingatesca Opway, mesmo com os prazos apertados, por 5 milhões de euros, desta feita a empresa portuguesa de construção civil Opway passou mesmo para a Moçambicana.
A venda, que havia sido colocada com carácter de urgência pela Espírito Santo Comercial, de acordo com a imprensa portuguesa, finalmente ficou com a moçambicana, numa corrida renhida.
A imprensa acrescentou que, caso a Nadhari, que tem como sócios Daniel Salatiel Sales Lucas, Keyane Rodrigo Macuiane Lucas e Akine Igor Macuiane Lucas, não fizer a prova de capacidade financeira, vence a segunda proposta mais elevada, o “management buy-out, que ofereceu 1,25 milhões de euros.
A Mota-Engil, Texeira Duarte e Soares da Costa, importantes construtoras portuguesas com interesses em Moçambique, receberam convites para apresentar propostas para a compra da Opway, mas terão recusado.
A Opway, uma empresa nascida em 2008, na sequência da aquisição da Sociedade Geral de Construções e Obras Públicas (Sopol) pela Obras Públicas e Cimento Armado (OPCA), possui um passivo financeiro de 160 milhões de euros, onde o banco estatal português, Caixa Geral de Depósitos, é o principal credor.
