Sociedade Educação Alunos ainda podem matricular-se no país

Alunos ainda podem matricular-se no país

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano anunciou nesta terça-feira, que apesar de terem iniciado as aulas na segunda-feira, 09 de Fevereiro, após a abertura oficial no dia 06 de Fevereiro corrente, os alunos que ainda não fizeram matrícula, incluindo os da 1ª Classe, poderão fazê-lo até ao final do mês de Fevereiro.

  Com efeito, apela-se aos pais e encarregados de educação a acompanharem o processo e inscrever todas as crianças em idade escolar. Quaisquer irregularidades ou ocorrências de casos de venda de vagas devem ser denunciados através da linha verde.

Num comunicado de imprensa, aquela instituição fez saber que a medida abrange também os educandos da primeira classe, apelando, deste modo, aos pais e encarregados de educação a acompanharem o processo e inscrever todas as crianças em idade escolar.

A medida, segundo o porta-voz do Ministério, Eurico Banze, visa permitir que as vagas que ainda existem em algumas escolas sejam preenchidas.

“Não estamos a abrir novas vagas”, esclarece Banze.

Acrescentou que aquela instituição verificou que, das vagas para os cerca de dois milhões de novos ingressos previstos, isto é, para alunos da 1.ª, 6.ª, 8.ª e 11.ª classes, apenas 84 a 85 por cento foram já preenchidas.

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Em princípio, estava estabelecido o término das matrículas para o passado dia 20 de Janeiro. Contudo, conforme Banze, há situações de crianças que foram movimentadas de uma zona para outra em determinadas regiões do país e outras cujos pais estão envolvidos em actividades agrícolas, por isso está-se a abrir espaço para que esses encarregados de educação tenham oportunidade de matricular os seus educandos.

Para o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, apesar do arranque do ano lectivo nesta segunda-feira, “há espaço e condições para que o processo de matrículas continue. Por isso, apelamos às escolas para continuarem com o processo com vista a se atingir a meta estabelecida”, referiu.

Ao todo são mais de seis milhões de crianças a inscrever este ano, apesar de algumas províncias do país, nomeadamente Zambézia, Nampula e Niassa, terem escolas destruídas pelas chuvas que fustigam aquelas regiões.