A Polícia da República de Moçambique (PRM), na província de Maputo, neutralizou na manha do dia 26 de Setembro, uma quadrilha, que era composta por quatro indivíduos, onde na ocasião um foi baleado mortalmente quando tentavam empreender uma fuga e troca de tiros com a corporação.
Segundo o porta-voz da PRM, na província de Maputo, Emídio Mabunda, tudo começou quando uma viatura de Marca Honda, modelo Fit, ABV-170 MC, circulava na via pública com quatro ocupantes, quando a força policial, em perseguição a esta viatura, os ocupantes abriram fogo contra a polícia.
Mabunda referiu ainda que naquelas circunstâncias, a corporação foi obrigada a abrir o fogo também, contra os supostos malfeitores, e acertou num dos ocupantes, tendo-o socorrido para o Hospital Provincial da Matola e posteriormente à Central de Maputo, onde pela gravidade dos ferimentos, acabou por não resistir.
“O finado que respondia pelo nome de, Frederico Marco de 33 anos, já esteve preso ainda este ano, onde era indiciado de roubo de viatura. Entretanto, os outros três meliantes puseram-se em fuga, mas a PRM, conseguiu imobilizar a viatura e diligências continuam para a captura dos foragidos”, garantiu a fonte.
Na mesma semana, no bairro da Liberdade, Matola, foram detidos quatro indivíduos, acusados de roubo de viatura com recurso a arma de fogo, “aprendida a arma de fogo do tipo pistola Walther com um carregador, recuperada uma viatura de marca Toyota Tercer MMR 75-15”, acrescentou Mabunda.
Curiosamente, a quadrilha era chefiada por um jovem de apenas 17 anos, o mais novo neste caso, é aluno da 9ª classe, no colégio adventista, com nome Maurício Nhantumbo com a ajuda de um outro amigo estudante universitário, de nome Hélder Castro de 22 anos, do 4º ano, no Instituto Superior de Gestão (ISTEG), cursando engenharia civil e construção, ou seja, último de licenciatura, faziam assaltos.
Estou detido por causa de roubo de um carro, para assaltarmos a vítima, jogamos o proprietário da mesma ao chão, levamos a viatura e fomos curtir na discoteca e esta era a nossa intenção.
Para Maurício Nhantumbo, “a localização do grupo foi feita através de um contacto que este fez a uns supostos conhecidos da Policia de Investigação Criminal (PIC) da 3ª esquadra daquele ponto do país, onde este se auto-denunciou sobre o porte da arma e da viatura roubada, e tendo sido posteriormente, encarcerados”, confirmou a fonte.
