O Conselho de Ministros aprovou esta semana o plano-director de gás natural, um instrumento que visa promover o desenvolvimento de Moçambique com base em gás natural.
Segundo deu a conhecer a ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, o plano é parte integrante da estratégia concernente a exploração de recursos minerais com vista ao melhoramento das infra-estruturas, desenvolvimento do capital humano e combate a pobreza.
“O plano constitui um roteiro detalhado para tomada de decisões de natureza politica, estratégica e institucional com base nas quais poderão ser concebidos e implementados investimentos na área de gás natural”, referiu Esperança Bias.
Bias explicou que serão desenvolvidos vários projectos com base em gás nas áreas de combustíveis tais como a produção de diesel, energia eléctrica, fertilizantes e metanol.
Sobre o destino das receitas que provem de gás das reservas da bacia de Rovuma estimadas em 170 triliões de pés cúbicos, Esperança Bias esclareceu serão destinados a desenvolvimento de projectos que visam melhorar a agricultura, passando a ser mecanizada, a electrificação e construção de um gasoduto que liga Palma, em Cabo Delgado a Maputo.