Sociedade Educação Escola condenada por descriminar deficiente na Beira

Escola condenada por descriminar deficiente na Beira

Aisling Binda, menor, deficiente física que em 2011 se viu afastada da Beira International Primary School (BIPS), devido à sua condição física, acaba de ganhar a causa na justiça, onde o pai, Alfredo Carlos Binda, moveu um processo contra aquele estabelecimento de ensino. A 1ª secção do Tribunal Judicial de Sofala decidiu condenar aquela instituição a uma indeminização na quantia de três milhões de meticais, a título de compensação por danos morais.

O juiz Ernesto Mueha considerou procedente a acção movida pelo progenitor da Aisling Binda, por se ter provado que a decisão da escola provocou humilhações, vexames, exclusão e isolamento da vítima.

No ano lectivo de 2011 Aisling Binda passou meses sem frequentar a 4ª classe devido ao impedimento impoto pela direcção da BIPS , que entre outros motivos alegava que não devia estudar com outras crianças porque “possuia seios grandes” e ainda por “ lentidão na assimilação das matérias leccionadas”.

Inconformados, os pais iniciaram batalhas que começaram por tentar negociações com os representantes daquela escola gerida por cidadãos de nacionalidade norte americana, mas debalde.

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