Na província de Inhambane, aumentam casos de desvio de fundos envolvendo funcionários seniores e agentes do Estado.
O Fundo de Desenvolvimento Distrital também não escapa a acção dos saqueadores que vegetam em várias instituições do Estado.
Comissões nos concursos públicos, subfacturação na aquisição de bens e serviços, falsificação de facturas e guias de ajuda de custos, são alguns dos esquemas usados pelos saqueadores do dinheiro do erário público.
Alguns desses saqueadores já foram descobertos, estando neste momento a responder em juízo. É o caso do Director do Gabinete Provincial de Combate à Droga, Alberto Calisto Tomo, cujo julgamento decorre no Tribunal Judicial da cidade de Inhambane.
Outros casos estão ainda em investigação no gabinete provincial de combate à corrupção, numa altura em que o Governo de Inhambane procura formas de auditar contas de algumas instituições.
Muito recentemente, a equipa de auditores escalou os distritos de Zavala e Inhassoro, onde detectou alguns casos de desvio de fundos, nas respectivas administrações.
O secretário permanente do Governo de Inhambane, Luís Mambero, disse ser preocupante a situação de desvio de fundos na província, um fenómeno que está a comprometer as metas planificadas, dado que algumas actividades não são cumpridas por alegada falta de fundos.
RM