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Mocumbi apoia greve e diz que profissionais de saúde se sentem desconsiderados e injustiçados

Os profissionais de saúde, especialmente a direcção da Associação Médica de Moçambique, liderada por Jorge Arroz, contam com um apoio de peso. Trata-se do médico e antigo primeiro-ministro, Pascoal Mocumbi, que tomou a iniciativa de liderar a elaboração de uma carta aberta ao Presidente da República, Armando Guebuza.

A carta deste antigo governante e membro do Comité Central do partido Frelimo foi subscrita por 84 médicos, maior parte dos quais fundadores do actual Sistema Nacional de Saúde (SNS). São os casos do primeiro ministro da Saúde de Moçambique independente, Hélder Martins, bem como de Fernando Vaz, que também dirigiu o pelouro.

Mocumbi apoia greve e diz que profissionais de saúde se sentem desconsiderados e injustiçados

Na carta a Armando Guebuza, estes profissionais de saúde lembram que o SNS é uma conquista do povo moçambicano e da independência de Moçambique e foi criado para dar a cada moçambicano o direito à saúde, ao abrigo da Constituição da República. “Ao longo dos anos, o SNS foi crescendo, novos quadros foram formados, tornando o acesso à saúde uma realidade antes não consentida para muitos moçambicanos. Porém, esta conquista só foi possível graças ao trabalho e dedicação de muitos profissionais da saúde, tendo-se tornado estas vitórias o espelho das conquistas da Frelimo e a imagem de um Governo preocupado em servir o povo”, lê-se na carta.

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O País