As operações na mina de platina de Marikana, no norte da África do Sul, permaneceram bloqueadas, pelo segundo dia consecutivo, ontem (quarta-feira). Os mineiros novamente recusaram-se a regressar ao trabalho para o obter o reconhecimento do novo sindicato maioritário. Trabalham naquela mina 4094 moçambicanos, de um total de cerca de 28 mil trabalhadores de diversas nacionalidades.
“Os funcionários não retomaram no horário da manhã”, disse à AFP Sue Vey, porta-voz da Lonmin, o grupo britânico que opera a mina de Marikana. “Não há nenhuma equipa na parte da manhã e as minas estão paradas”. Os mineiros pararam de trabalhar na terça-feira de manhã.
Eles pedem que a AMCU, pequeno sindicato radical, agora maioritário na Lonmin, com 70% dos funcionários, seja reconhecida pela direcção, em detrimento da NUM, sindicato próximo ao governo, que já não é seguido por 20% dos mineiros.
O País