Recorde-se que Afonso Dhlakama deu 48 horas para que sejam retirados os agentes da FIR que o cercam, caso contrário, haveria de os mandar atacar.
Numa altura em que se busca entendimento para evitar um conflito armado, e depois do ultimato dado pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, a apelar à retirada da Força de Intervenção Rápida que o cercou na sua base, em Satunjira, na serra de Gorongosa, bem como de Muxúnguè, o comandante provincial da PRM, Joaquim Nido, disse, ontem, ao “O País”, que a polícia vai manter as suas posições naqueles locais, em nome da garantia da ordem e segurança públicas.
Segundo Joaquim Nido, cabe à polícia garantir a segurança de quem quer que seja, em todo o território nacional, daí que, segundo ele, não há espaço para a corporação abandonar as suas actuais posições.
Recorde-se que Afonso Dhlakama deu 48 horas para que sejam retirados os agentes da FIR que o cercam, caso contrário, haveria de os mandar atacar.
Por outro lado, o comandante provincial da PRM, em Sofala, disse estar em curso a localização dos homens armados da Renamo que atacaram o posto policial em Muxúnguè, no passado dia 4 de Abril, resultando na morte de quatro polícias e ferimento de outros 13.
Nido referiu que o objectivo é responsabilizá-los criminalmente pelos seus actos, tendo na ocasião, garantido, sem revelar números e detalhes, que alguns já foram detidos, incluindo o que está a receber tratamentos no Hospital Central da Beira em resultado dos ferimentos contraídos na troca de tiros com a PRM.