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Moçambicanidade forjada pela mão do professor – afirma PR respondendo à saudação da ONP

Moçambicanidade forjada pela mão do professor - afirma PR respondendo à saudação da ONP
Falando em resposta à saudação dos professores, pela passagem do seu 70º aniversário natalício, Guebuza enalteceu o gesto, ao mesmo tempo que reconheceu as dificuldades pelas quais a classe passa que, entretanto, não a impede de levar avante as suas acções de combater o principal inimigo de todos: a pobreza.

“Os professores ajudam a construir o Moçambique reflectindo na sua própria vida, não somente um Moçambique fantástico utópico que nos prepara para fazermos sacrifícios se necessário, mas também um Moçambique com as suas dificuldades que tornam real a vivência que temos e nos torna capazes de intervirmos de modo útil para que os aspectos reais e não agradáveis possam ser vencidos”, disse, agradecendo aqueles a quem considerou de heróis incógnitos.

Sobre as enxurradas, o Chefe do Estado focou os aspectos que comprometem e condicionam o trabalho do professor como a falta de acesso a determinadas escolas, a existência de material danificado por causa das cheias, o que veio trazer ao de cima, os problemas da pobreza.

“Há muita coisa que neste momento se está a fazer e grande parte dessas coisas estão sendo feitas exactamente pelo professor, por exemplo, a capacitação do homem e da mulher moçambicana para as realidades actuais assim como para os desafios do futuro”, disse.

Na sua mensagem de saudação ao Presidente da República, o SNP manifestou o seu reconhecimento e gratidão pela forma didáctica como o Chefe do Estado tem conduzido os destinos dos moçambicanos com vista a edificação de uma sociedade de progresso e desenvolvimento.

“A história da humanidade de cada nação assinala de forma indelével as datas memoráveis de destacados líderes e personalidades mundiais cujos feitos tenham contribuído positivamente no desenvolvimento e progresso da ciência e da humanidade da sociedade e dos seus cidadãos”, lê-se na mensagem.

Entretanto, sobre “o estado de saúde” do professor moçambicano, o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Professores, disse após o encontro, que o dia-a-dia da classe é caracterizado por uma luta permanente pela melhoria das condições de vida que nuns casos acontece e noutros leva muito tempo a acontecer.

A título de exemplo, falou das dificuldades actualmente enfrentadas pelo docente que em muitos casos está a ser impedido de trabalhar porque os efeitos das chuvas assim o impõem.

“Acreditamos que há muitas escolas que ainda não estão a funcionar em pleno porque não há acesso a elas, ou porque não estão em condições ou ainda porque servem de abrigo a determinadas famílias”, reconhece a mensagem.