São quatro casos registados e o mais recente aconteceu na cidade de Maputo, onde um cidadão ainda não identificado tentou burlar a empresa Domus, alegando ter ordens da ministra do trabalho para o encerramento da empresa.
É, na verdade, um novo fenómeno de burla. Malfeitores fazendo-se passar por inspectores do trabalho contactam com empresas, alegando estarem ao serviço do Ministério do Trabalho. Detectam irregularidades e exigem aos directores das empresas valores monetários para não actuarem.
Para o caso da Domus, o inspector-geral do Trabalho, Joaquim Siúta, explica que um cidadão contactou com a secretária da empresa, exigindo falar com o director. Como o director se tinha ausentado da empresa, o malfeitor deixou o seu contacto para que, assim que o director voltasse, o contacte com urgência. Assim que voltou, o director da gestora da 33 andares entrou logo em contacto com a pessoa, que disse que tinha ordens da ministra do Trabalho para encerrar a Domus.
Porém, o director da Domus não caiu nas malhas do malfeitor e entrou em contacto com a Inspecção do Ministério do Trabalho. Logo, seguiram-se diligências para a detenção do indivíduo, mas redundaram no fracasso.