Para os cerca de 337 graduados da sétima classe, sem afectação normal nas escolas públicas, serão encaminhados para o ensino à distância, observando no entanto as idades recomendadas para esta modalidade de ensino no país.
Espera-se que a província de Inhambane faça a graduação no presente ano lectivo de 26.316 alunos na sétima classe, dos quais 22.596 têm lugar assegurado na 8ª classe no próximo ano. A nível da 10ª classe espera-se que este ano transitem 14.021 alunos, dos quais 11.268 vão continuar a estudar, nomeadamente, 7.851 no curso diurno, 2.563 no curso nocturno, 63 vão para o ensino privado, 584 serão encaminhados para os institutos de formação de professores e outros 207 vão seguir diversos cursos no ensino técnico-profissional.
Enquanto a província continua sem capacidade para absorver todos os graduados da 7ª e 10ª classes, no ensino primário completo não se anunciam problemas de vagas para 2013, pois há espaço para todos alunos que transitarem da 5ª para a 6ª classe. Neste contexto, estão disponíveis para este nível de ensino no próximo ano lectivo 34.620 alunos e todos poderão matricular-se nas escolas públicas no curso diurno.
Entretanto, a falta de cobertura orçamental para a contratação de professores para um universo de 519.999 alunos projectados para 2013 em todos níveis de ensino, em regime de carga horária normal, vai registar-se um défice de 1.556 novos professores, dos quais 350 para EP1,188 para o EP2, 929 docentes para o ensino secundário geral 1º ciclo, 64 para o 2º ciclo e 25 para o ensino técnico-profissional.
A província de Inhambane vai trabalhar no próximo ano com pouco mais de 1.431.191,88 contos. Do orçamento autorizado, 121.107,30 contos destinam-se ao pagamento das horas extraordinárias, 1.169.082,36 contos para salários e remunerações.