
“Parte dos documentos a esse respeito têm sido falsificados, sendo que alguns funcionários são coniventes porque não estampam o que na verdade consta nos arquivos em relação ao cidadão. Por essa razão temos que reforçar o nosso sistema de arquivos centrais para que não continuemos a ter pessoas com documentos que os abone quando, na verdade, já foram condenados por práticas criminais. São estes que ao entrarem na Polícia causam problemas, pois continuam aliados aos malfeitores. Há um trabalho intenso que está sendo feito com os Serviços de Registo Criminal para apurar a legalidade de alguns certificados de registo criminal que têm sido apresentados pelos candidatos, pois há muita falsificação” – disse.
O Comandante-Geral da Polícia queixou-se ainda do facto de se estar a constatar nos bairros que algumas pessoas, mesmo sabendo que um determinado candidato faz parte de um grupo de criminosos, não têm tido a coragem suficiente de denunciá-lo temendo, provavelmente, algumas represálias. Todos os anos a corporação tem feito consultas públicas nos bairros com vista a seleccionar candidatos a polícias, facto que está ferido de algumas irregularidades.